Secretário de Saúde tenta explicar crise na área, mas expõe ainda mais governo Rogério Cruz

A tentativa de esclarecimentos do secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, sobre a crise que se alastra em maternidades e hospitais de Goiânia somente demonstrou que as dificuldades da prefeitura na gestão da saúde são bem maiores do que se conhece até agora.

Durval disse, por exemplo, que investimentos foram feitos em campanhas de vacinação e obras, o se seria um dos motivos da falta de insumos, material hospitalar, comida para pacientes e, claro, a dificuldade de marcação nas consultas.

Nas redes sociais, a reclamação sobre atendimento na área da saúde representam 46% das menções negativas envolvendo a prefeitura, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Pares considerando o último mês.

Não é por acaso. Segundo a vereadora Kátia Maria, Goiânia foi a capital brasileira que menos investiu em ações e serviços públicos de saúde, tendo aplicado apenas 16,14% da receita com impostos, ou 1,14% acima do mínimo exigido pela Constituição Federal.

Kátia Maria mostrou ainda que cerca de 79 ações não foram cumpridas, de um total de 133 previstas pela Secretaria em 2022. “O ano passado não foi um ano bom para a saúde”, alertou a vereadora. “Quase 60% das metas não foram cumpridas e eu espero que essa audiência pública sirva como uma correção. Que o que apontamos aqui sirva de parâmetro para que a secretaria mude os rumos da Saúde em Goiânia”, disse ela.

* com informações do Jornal Opção

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