Governo anuncia descontos para carros que custam até R$ 120 mil

Lula e Alckmin participam de reunião com o Setor Automotivo no Palácio do Planalto/Foto: Joédson Alves

Com a medida, preço final do veículo mais barato do país pode cair para menos de R$ 60 mil; atualmente o modelo mais popular custa a partir de R$ 68 mil para o consumidor

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (25), descontos para a aquisição de carros novos no Brasil. A medida será possível com a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) para a indústria automotiva.

Os descontos que incidirão sobre o valor dos veículos irão de 1,5% a 10,8%, de acordo com critérios de preço, eficiência energética e densidade industrial no país. A medida vale para carros novos com valor de até R$ 120 mil.

O pacote de estímulos para baixar o preço de carros populares foi anunciado pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes de entidades de trabalhadores e fabricantes do setor automotivo, no Palácio do Planalto, em Brasília.

As medidas foram elaboradas pela área econômica do governo federal, com a coordenação de Alckmin,  a pedido do presidente. O objetivo é ampliar o acesso aos veículos populares e alavancar a cadeia produtiva ligada ao setor automotivo brasileiro.

Conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o preço final ao consumidor pode cair para menos de R$ 60 mil, de acordo com a política de cada montadora. Atualmente, não é possível comprar um carro popular por menos de R$ 68 mil.

“Hoje o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Então, queremos reduzir esse valor”, disse Alckmin, acrescentando  que “o carro, quanto menor, mais acessível, maior será o desconto do IPI e PIS/Cofins. Então, o primeiro item é social, é você atender mais essa população que está precisando mais”.

Com informações da Agência Brasil

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